
A história desenvolve-se à volta de Walt Kowaski (Eastwood), um idoso reformado do exército Norte Americano que combateu na guerra da Coreia, extremamente nacionalista (um exemplar perfeito, de muitos americanos reformados), anti-social, xenófobo, trás em si um conjunto de mágoas que não o deixam sorrir e que o revoltam contra tudo e todos. Gran Torino é nome do carro que o jovem Thau Van Lor (interpretado pelo estreante Bee Vang) tenta roubar a Kowaski e que dá inicio a uma ligação entre os dois que mudará tudo para sempre.
Não querendo desvendar mais sobre o fime, o que vos digo é que estamos perante uma grande representação, uma excelente realização também de Eastwood, num argumento que nos leva a pensar como ainda que tarde estamos sempre a tempo de nos redimir-mos, alterar prespectivas e opiniões e acima de tudo ser felizes. O personagem faz as pazes consigo e encontra a sua causa, talvez mais importante que a do seu país.
Esperamos portanto várias nomeações para os óscares de 2009, tanto na categoria de melhor filme, como de melhor realizador, entre outras, mas principalmente a de melhor actor principal na qual ansiamos que o óscar vá direitinho para ele.
Pequena curiosidade é no filme termos dois filhos de Eastwood, Scott Eastwood no personagem de Trey e Kyle Eastwood que é um dos autores da musica original (com quem já tinha trabalhado em "As pontes de Madison County").
Quero deixar uma atenção para a música do fime escrita pelo grande Eastwood, da autoria (como já mencionei) do filho e interpretada por Jamie Culum (que adoro). Muito bom!
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