sábado, 20 de dezembro de 2008

Gran Torino - CINEMA

Eu adoro cinema! Esta foi a primeira frase que me ocorreu quando acabei de ver este filme! É maravilhoso ver representações como esta que Clint Eastwood nos trás neste filme, em que desenvolve um personagem que nos reporta para os tempos de Dirty Hary, uma personalidade marcante, rígida, mas brilhante!

A história desenvolve-se à volta de Walt Kowaski (Eastwood), um idoso reformado do exército Norte Americano que combateu na guerra da Coreia, extremamente nacionalista (um exemplar perfeito, de muitos americanos reformados), anti-social, xenófobo, trás em si um conjunto de mágoas que não o deixam sorrir e que o revoltam contra tudo e todos. Gran Torino é nome do carro que o jovem Thau Van Lor (interpretado pelo estreante Bee Vang) tenta roubar a Kowaski e que dá inicio a uma ligação entre os dois que mudará tudo para sempre.

Não querendo desvendar mais sobre o fime, o que vos digo é que estamos perante uma grande representação, uma excelente realização também de Eastwood, num argumento que nos leva a pensar como ainda que tarde estamos sempre a tempo de nos redimir-mos, alterar prespectivas e opiniões e acima de tudo ser felizes. O personagem faz as pazes consigo e encontra a sua causa, talvez mais importante que a do seu país.

Esperamos portanto várias nomeações para os óscares de 2009, tanto na categoria de melhor filme, como de melhor realizador, entre outras, mas principalmente a de melhor actor principal na qual ansiamos que o óscar vá direitinho para ele.

Pequena curiosidade é no filme termos dois filhos de Eastwood, Scott Eastwood no personagem de Trey e Kyle Eastwood que é um dos autores da musica original (com quem já tinha trabalhado em "As pontes de Madison County").

Quero deixar uma atenção para a música do fime escrita pelo grande Eastwood, da autoria (como já mencionei) do filho e interpretada por Jamie Culum (que adoro). Muito bom!



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