
À pois é! Parece que o Cais do Sodré já não é "...só bares de prostitutas...", como dizia o fado do Rodrigo.
Este local, onde já residiram aqueles bares muito pouco chiques da cidade e que também partilharam em tempos outros , que pertencem sem dúvida ao nosso imaginário de adolescência rebelde: o Lusitano, heavy metal puro e duro, onde o meu amor tocou (tinha um ambiente mais pesado que a música) e onde tb fui muitas vezes acabar a noite; o Europa que também já tinha sido um bar de alterne, mas onde mais tarde ele também tocou; o Jamaica, que sempre foi sítio especial para muitos.
Alguns destes bares que já foram velhos e novos, que já tiveram estas e aquelas pessoas, agora reencarnaram novamente. Passaram a ser lugar de migração de muitos noctívagos, saudosistas ou não, todos reconhecendo que esta Lisboa, apesar de antiga, continua a ter o charme do costume.
Aqui ficam três exemplos de noites para todos os gostos:
Music Box - É certamente um dos mais concorridos, por onde passa e toca muita gente da música. Conserva muito do seu passado na decoração.
Imperial 2 euros.
Europa - Para os amantes de after-hours. Está toda a noite aberto com intervalo às 4h e quando reabre às 6h, dizem que é o mais cool da cidade. Imperial 2.5 euros.
Jamaica - Este é aquele que mantém o seu estilo natural menos alterado. Continua a ser para todos os estilos de pessoas e isso deve-se a rock clássico. Imperial 2 euros.
Para terminar e lembrar a história, aqui vai um fadinho...
O cais do Sodré não é
só bares de prostitutas
também é gente a alombar
caixa de peixe e de fruta
não é só o mal que passana kandonga do japão
também é cais onde embarca
quem busca no mar o pão
[refrão:]
Ai cais do Sodré
ai cais do Sodré
mais vale parecer
que ser o que é
ai cais do Sodré
ai cais do Sodré
nem todo o sapato
te serve no pé
O cais do Sodré não é
só rusga que vai e vem
também é gente que mora
num largo que á muito ali tem
gente com filhos mulheres
e a renda da casa em dia
gente que apenas trabalha
e no trabalho confia
[refrão]
O cais do Sodré não é
só refugio de falsários
também é gente, guindastes
movidos pelos operários
não é só amor que passa
na kandanga do japão
também é cais onde embarca
quem busca no mar o pão
[refrão]
[música]
O cais do Sodré não é
só bares de prostitutas
também é gente a alombar
caixa de peixe e de fruta
não é só o mal que passa
na kandonga do japão
também é cais onde embarca
quem busca no mar o pão
[refrão]
Avelino Couto
Este local, onde já residiram aqueles bares muito pouco chiques da cidade e que também partilharam em tempos outros , que pertencem sem dúvida ao nosso imaginário de adolescência rebelde: o Lusitano, heavy metal puro e duro, onde o meu amor tocou (tinha um ambiente mais pesado que a música) e onde tb fui muitas vezes acabar a noite; o Europa que também já tinha sido um bar de alterne, mas onde mais tarde ele também tocou; o Jamaica, que sempre foi sítio especial para muitos.
Alguns destes bares que já foram velhos e novos, que já tiveram estas e aquelas pessoas, agora reencarnaram novamente. Passaram a ser lugar de migração de muitos noctívagos, saudosistas ou não, todos reconhecendo que esta Lisboa, apesar de antiga, continua a ter o charme do costume.
Aqui ficam três exemplos de noites para todos os gostos:
Music Box - É certamente um dos mais concorridos, por onde passa e toca muita gente da música. Conserva muito do seu passado na decoração.
Imperial 2 euros.
Europa - Para os amantes de after-hours. Está toda a noite aberto com intervalo às 4h e quando reabre às 6h, dizem que é o mais cool da cidade. Imperial 2.5 euros.
Jamaica - Este é aquele que mantém o seu estilo natural menos alterado. Continua a ser para todos os estilos de pessoas e isso deve-se a rock clássico. Imperial 2 euros.
Para terminar e lembrar a história, aqui vai um fadinho...
O cais do Sodré não é
só bares de prostitutas
também é gente a alombar
caixa de peixe e de fruta
não é só o mal que passana kandonga do japão
também é cais onde embarca
quem busca no mar o pão
[refrão:]
Ai cais do Sodré
ai cais do Sodré
mais vale parecer
que ser o que é
ai cais do Sodré
ai cais do Sodré
nem todo o sapato
te serve no pé
O cais do Sodré não é
só rusga que vai e vem
também é gente que mora
num largo que á muito ali tem
gente com filhos mulheres
e a renda da casa em dia
gente que apenas trabalha
e no trabalho confia
[refrão]
O cais do Sodré não é
só refugio de falsários
também é gente, guindastes
movidos pelos operários
não é só amor que passa
na kandanga do japão
também é cais onde embarca
quem busca no mar o pão
[refrão]
[música]
O cais do Sodré não é
só bares de prostitutas
também é gente a alombar
caixa de peixe e de fruta
não é só o mal que passa
na kandonga do japão
também é cais onde embarca
quem busca no mar o pão
[refrão]
Avelino Couto
Há pois é!!!
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